Brasília completa 52 anos neste sábado (21) com poucos motivos para comemorar na área de segurança. A capital deixou de ser referência no setor e registrou nos últimos meses altos índices de criminalidade. Para reduzir o problema, o governador anunciou um plano de segurança ousado com metas, união das polícias Civil e Militar e vai além, ameaça pôr na rua qualquer um que não cumprir o que foi pedido.
- [Quem não cumprir meta] vai sair, esse é o grande objetivo, você estabelece uma meta para cada região, de acordo com a realidade, e uma meta para o Distrito Federal, por exemplo, diminuir em 8% a 10% em um ano. Esse resultado só será alcançado se as regiões funcionarem.
De acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2010 a taxa de homicídios por 100 mil habitantes na capital federal foi de 24,7, superior à da média nacional, que é de 21,5 por 100 mil habitantes e a de São Paulo, que foi de 10,5 por 100 mil habitantes. Só em março, o Distrito Federal registrou 88 homicídios e, nos três primeiros meses do ano ocorreram 185 casos de sequestro relâmpago.
O período de violência coincidiu com a operação tartaruga realizada pelos policiais militares. A categoria tentou pressionar o governo a equiparar os salários dos policiais e bombeiros ao salário dos policiais civis. E a forma que encontrou foi fazer uma “greve branca”, já que militares não podem parar de trabalhar porque prestam serviço essencial à população. Durante quase três meses as ocorrências demoravam mais tempo para serem atendidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário